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Mostrando postagens de maio, 2017

Medicamento como prevenção para HIV será incorporado no SUS

Medicamento como prevenção para HIV será incorporado no SUS Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) será ofertada para as populações com maior risco de infecção pelo HIV. Medida, adotada pelo Ministério da Saúde, não substitui o uso do preservativo O Ministério da Saúde vai ofertar no Sistema Único de Saúde (SUS) medicamentos antirretrovirais para reduzir o risco da infecção pelo HIV antes da exposição ao vírus. A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) passará a ser distribuída no SUS em até 180 dias após a publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para PrEP, prevista para a próxima segunda-feira (29). O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta quarta-feira (24), durante sua participação na Assembleia Mundial de Saúde realizada em Genebra (Suíça).  A PrEP consiste no uso preventivo de uma combinação de antirretrovirais - Tenofovir + Emtricitabina (TDF/FTC) em um único comprimido antes da exposição ao vírus, em pessoas não infectadas

HPV: sintomas, tratamentos e causas

O que é HPV? Sinônimos: vírus do papiloma humano HPV é um vírus que atinge a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões percursoras de  câncer , como o câncer de colo de útero, garganta ou ânus. O nome HPV é uma sigla inglesa para "Papiloma vírus humano" e cada tipo de HPV pode causar verrugas em diferentes partes do corpo. O HPV é um vírus que se transmite no contato pele com pele, por isso pode ser considerado uma doença sexualmente transmissível. No primeiro contato sexual 1 em cada 10 meninas chega a entrar em contato com o vírus. Conforme o tempo passa, entre 80 e 90% da população já entrou em contato com o vírus alguma vez na vida, mesmo que não tenha desenvolvido lesão. Mas é importante lembrar que mais de 90% das pessoas conseguem eliminar o vírus do organismo naturalmente, sem ter manifestações clínicas. Tipos Existem mais de 200 tipos de HPV. Até hoje 150 deles já foram identificados e sequenciados geneticamente. Entre esses tipos, 14 ape

5 mitos sobre o sexo oral relacionados com doenças sexualmente transmissíveis

Muitas pessoas acreditam que o sexo oral seja uma prática sexual segura, pela ausência de chance de gravidez e suposto menor risco de contrair doenças. Mas essa crença é errada, alertam profissionais de saúde pública. Para eles, está claro que sexo oral sem segurança pode trazer consequências à saúde: é possível contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, conversou com dois especialistas em saúde sexual para discutir cinco  mitos populares sobre o sexo oral . 1. A boca não é meio de contrair doenças de transmissão sexual Trata-se de um dos mitos mais recorrentes sobre o sexo oral. "A afirmação é falsa, já que se pode contrair DSTs via sexo oral", afirmou Mariano Roselló Gayá, médico do Instituto de Medicina Sexual de Madri. Gayá cita como exemplos o vírus do papiloma humano (HPV), herpes genital e gonorreia. "É preciso educar principalmente a população jovem sobre esse aspecto",

04/02/2017 20h23 - Atualizado em 04/02/2017 20h23 Substância de planta da caatinga pode ser remédio contra DST

Uma substância contida na folha de Massaranduba, planta nativa da caatinga, pode vir a ser utilizada para combater a tricomoníase, doença sexualmente transmissível. A descoberta foi feita pelos pesquisadores do Instituto Nacional do Semiárido de  Campina Grande , juntamente com as Universidades Federais de Pernambuco e Rio Grande do Sul. As instituições compõe o Núcleo de Bioprospecção e Conservação da Caatinga (NbiooCaat). Os pesquisadores injetaram a substância na placa e, depois de um intervalo de 24 horas, constataram que a maior parte dos protozoários havia morrido. De acordo com o pesquisador do Insa de Campina Grande, Alexandre Gomes, a pesquisa partiu de uma tese defendida por uma aluna da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e já vinha sendo desenvolvida desde o fim de 2010. Ele explicou que inicialmente "a pesquisa foi realizada  in vitro  com protozoários e micróbios”. Ainda segundo Alexandre, o próximo passo do Núcleo será realizar testes em células h

Sífilis volta a ser uma epidemia no Brasil, apesar do tratamento rápido

Uma doença que não escolhe idade, sexo, nem classe social. É assim que especialistas descrevem a sífilis, transmitida pela bactéria treponema pallidum, principalmente por via sexual, mas também da mãe para o filho, durante a gravidez. A falta de tratamento pode causar cegueira, demência e más formações, no caso de fetos. Mas infectologistas destacam que o tratamento é rápido, assim como o diagnóstico, que pode ser feito com um teste rápido, com resultado pronto em dez minutos. No caso da sífilis primária, uma única dose de penicilina benzatina intramuscular já o suficiente para a cura. O aumento dos casos da doença preocupa especialistas. O Dr. Alexandre Chieppe, subsecretário Estadual de Vigilância em Saúde, afirma que, desde 2011, vem sendo observado um aumento de casos de sífilis congênita e do número de casos na população geral. Desde o início dos anos 2000, a comunidade médica internacional já vinha alertando para o aumento do número de casos da doença. No Brasil, especialmente

Departamento passa a utilizar nomenclatura "IST" no lugar de "DST"

O Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais passa a usar a nomenclatura “IST” (infecções sexualmente transmissíveis) no lugar de “DST” (doenças sexualmente transmissíveis). A nova denominação é uma das atualizações da estrutura regimental do Ministério da Saúde por meio do pelo Decreto nº 8.901/2016 publicada no Diário Oficial da União em 11.11.2016, Seção I, páginas 03 a 17. “A denominação ‘D’, de ‘DST’, vem de doença, que implica em sintomas e sinais visíveis no organismo do indivíduo. Já ‘Infecções’ podem ter períodos assintomáticas (sífilis, herpes genital, condiloma acuminado, por exemplo) ou se mantém assintomáticas durante toda a vida do indivíduo (casos da infecção pelo HPV e vírus do Herpes) e são somente detectadas por meio de exames laboratoriais”, explicou a diretora do Departamento, Adele Benzaken. “O termo IST é mais adequado e já é utilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos principais Organismos