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A nova cara da sífilis

Começa com um machucado. Indolor, costuma não ser bonito, mas também não é o fim do mundo. Quando aparece na área genital, fica evidente nos homens, mas pode acabar escondido dentro da vagina sem chamar qualquer atenção. Há ainda outros casos discretos, como na garganta ou no ânus. Aí, quando você está começando a se preocupar, Bam! Desaparece. Parabéns! Seu sistema imunológico é mesmo incrível, né? Na verdade, não. Você só passou para a próxima etapa de uma doença que, a curto ou longo prazo, pode atacar seu cérebro, mudar a estrutura dos seus ossos, deformar seu rosto e matar seus filhos. Você tem sífilis. Essa história está se repetindo mais do que o esperado no Brasil. Em outubro, o Ministério da Saúde reconheceu que a situação estava fugindo do controle e decretou a epidemia. Não é exagero, nossos números são assustadores. Desde 2010, quando os hospitais passaram a ser obrigados a repassar seus dados sobre a doença para o ministério, foram notificados quase 228 mil novos casos;
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ransmissão vertical do HIV controlada

Um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) propôs caracterizar a evolução clínica e laboratorial de 64 recém-nascidos de mães portadoras do  vírus HIV . Resultado: no grupo de pacientes que recebeu medicação específica durante a gestação, no parto e após o nascimento, não houve nenhum caso de transmissão vertical da doença. “A negativação sorológica ocorreu em média aos 16 meses de vida dos bebês”, disse Edna Maria Diniz, orientadora da pesquisa, à Agência FAPESP. “Do total, apenas seis bebês foram infectados, pois as mães não fizeram o tratamento de forma continuada”, explica a também professora livre-docente do Departamento de Pediatria da FMUSP. A pesquisa, que tem ainda os autores Cristina Yoshimoto e Flávio Costa Vaz, foi realizada no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. A análise foi dividida em dois grupos. O grupo A formado por 23 pares de mães e filhos que não receberam a profilaxia com zidovudina (AZT) em nenhum m

Sífilis: sintomas, tratamentos e causas

O que é Sífilis? Sinônimos: cancro duro Sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Treponema pallidum. A sífilis é um mal silencioso e requer cuidados. Após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente. Causas A sífilis é causada por uma bactéria chamada  Treponema pallidum , que é geralmente transmitida via contato sexual e que entra no corpo por meio de pequenos cortes presentes na pele ou por membranas mucosas. Só é contagiosa nos estágios primário e secundário e, às vezes, durante o início do período latente. Raramente, a doença pode ser transmitida pelo beijo, mas também pode ser congênita, sendo passada de mãe para filho durante a gravidez ou parto. Uma vez curada, a sífilis não pode reaparecer – a não ser que a pessoa seja reinfectada por alguém que esteja contaminado. Fatores de risco Alguns fatores são considerados de risco para contrair síf

CLAMÍDIA – SINTOMAS, TRANSMISSÃO E TRATAMENTO

A clamídia é a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo. O paciente infectado por clamídia costuma não desenvolver sintomas, mas quando o faz, o quadro clínico é muito parecido com o da gonorreia, sendo impossível distingui-las apenas pelos sintomas. Neste texto vamos abordar os seguintes pontos sobre a clamídia: O que é  Chlamydia trachomatis . Sinais e sintomas mais comuns. Complicações possíveis. Linfogranuloma venéreo. Como é feito o diagnóstico. Formas de tratamento. Se você procura informações sobre gonorreia, o seu texto é este:  GONORREIA – Sintomas e Tratamento. Para saber mais sobre as principais doenças sexualmente transmissíveis, leia:  O QUE É DST? O QUE É CLAMÍDIA? A clamídia é uma doença sexualmente transmissível, causada por uma bactéria chamada  Chlamydia trachomatis . Nem todas as pessoas contaminadas com clamídia apresentam sintomas, podendo a infecção passar despercebida por muitos anos. Os pacientes com clamídia assintomática tornam-se

Seis doenças sexualmente transmissíveis em alta entre jovens brasileiros; saiba como evitá-las

Com cada vez mais jovens fazendo sexo de forma desprotegida, o número de ocorrências de doenças sexualmente transmíssiveis tem aumentado consideravelmente no Brasil, na esteira do que já acontece no mundo. Segundo dados do Ministério da Saúde, 56,6% dos brasileiros entre 15 e 24 anos usam camisinha com parceiros eventuais. A falta de prevenção no início da vida sexual vem preocupando o órgão, afirma Adele Schwartz Benzaken, diretora do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. "Nos últimos anos, temos observado que a população mais jovem está reduzindo o uso do preservativo", diz ela à BBC Brasil. Mas é no Carnaval que as campanhas de prevenção se intensificam. Até o fim da festa, peças publicitárias do governo estarão em TVs, revistas e redes sociais propagando o slogan "No carnaval, use camisinha - e viva essa grande festa!". As campanhas miram, sobretudo, o alto número de pessoas no Brasil que têm HIV mas ainda não